História - Outros Softwares
A partir de 1991, com a assistência ao software de gestão veio também a necessidade de usar outros programas, especialmente para emissão de cartas, criação de listagens com cálculos automáticos, etc.
Além dos editores específicos para programar em Clipper (o que mais usei foi o saudosíssimo Kedit, que já na altura interpretava o código Clipper e avisava quando algum algoritmo ou sintaxe estavam errados), comecei a usar nesse ano o Word Star, para emissão de cartas e faxes, e o Lotus 1-2-3, que já importava dados do motor de base de dados DBase e fazia alguns cálculos avançados com estes dados.
Algumas listagens eram emitidas para DBase, ao invés do papel, e posteriormente importadas para o Lotus 1-2-3 para serem calculadas algumas fórmulas, como por exemplo saldos contabilísticos acumulados, controle de consumos de matérias primas e mão de obra de produção, etc., através de regras configuradas no Lotus.
Com o avançar dos anos e com o aparecimento do Windows, o MS-Word e o MS-Excel foram substituindo aqueles programas; a linguagem de programação Clipper rendida pelo Visual Basic e outras linguagens orientadas para objectos; e as bases de dados começaram a ter orientação cliente/servidor.
Esta evolução deveu-se ao facto dos sistemas operativos para PC deixarem para trás as linhas e colunas do MS-DOS e passarem a ter como ponto de partida o pixel. Além disto, também passaram a tender fundamentalmente para as redes de PCs.
Como a evolução é uma constante, actualmente as linguagens de programação são orientadas para a Web, ou seja, para a Internet. Desde o HTML que, com a versão 5 e o CSS, já permite manusear aspectos gráficos sem recorrer ao Flash; o PHP para trabalhar bases de dados cliente/servidor remoto como o MySQL; o javascript para interacções com o utilizador, etc.
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